FÁBULAS   

 

1-Projeto Contos de fadas e as fábulas: a base para a formação de valores


Objetivo: Reconstruir o código lingüístico a partir de contos e fábulas, observando a seqüência lógica. Utilizar a linguagem oral exercitando a fantasia e a imaginação através da leitura de histórias. Compreender as mensagens que as fábulas transmitem, observando a estrutura e as características das narrativas. Criar livros de fábulas, recontar histórias a partir de seqüência lógica, usando como apoio figuras que contenham partes do texto, realizar atividades seqüenciais que envolvam todas as áreas do conhecimento.
Justificativa: Os contos de fadas e as fábulas fazem parte do patrimônio cultural, abordam problemas universais e do cotidiano das crianças. Possuem caráter lúdico, fascinam possibilitando uma maior aproximação com o texto, facilitando a apropriação do código lingüístico e o trabalho com a estrutura narrativa.
Público alvo: Educação Infantil
Prazo: 1 ano
Disciplinas envolvidas: Todas as disciplinas.
Atividades a serem desenvolvidas: Leitura de contos e fábulas, dramatização, confecção de livrão, pintura, criação com sucata e atividades relacionadas à leitura em questão.
Recursos: Literaturas, cartazes, sucatas e materiais para produção artística.
Professores responsáveis: Educação Infantil
Avaliação: A avaliação dar-se-á durante todo o processo, pois da mesma dependem os passos seguintes e os ajustes, aproveitando as próprias situações de aprendizagem.





            2-    PROJETO VIAJANDO NOS MUNDO DAS FÁBULAS

        JUSTIFICATIVA

Considerando que a fábula é uma tipologia textual que instiga discussões e reflexões a respeito da moral, e em vista da necessidade de ampliar o repertório lingüístico do aluno, bem como, aprimorar o nível de escrita, serão desenvolvidas estratégias que viabilizem tais metas, através de um projeto didático intitulado: VIAJANDO PELO MUNDO DAS FÁBULAS. Neste, o educando vivenciará de forma lúdica e prazerosa , o ato de ler e produzir textos.

     OBJETIVO GERAL
Despertar no aluno o prazer pela leitura, possibilitando o desenvolvimento de competências que visem torná-lo leitor e produtor  competente de textos, através do gênero literário fábula,aproximando-se ao máximo da estrutura e do léxico apropriado nesse tipo de texto.

     OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o gosto pela leitura e pela escrita, apreciando-as como fonte de entretenimento.
Reconhecer a fábula como gênero literário que veio do conto popular.Desenvolver o imaginário.
Fazer antecipações e inferências em relação ao contexto e 
intencionalidade.
Reproduzir o texto oralmente, individual ou coletivamente, mantenha seqüência dos fatos.
Compreender a moral implícita no texto.
Descrever a ambientação e os personagens da fábula.
Narrar fatos do cotidiano que tenham relação com a moral da história.
Reescrever texto mantendo a seqüência dos fatos.
Utilizar o dicionário como fonte de pesquisa das palavras desconhecidas encontradas na fábula.
Realizar leitura fluente com compreensão.

     RECURSOS
COLEÇÃO: AS MELHORES FÁBULAS
EDIT. BRASILEITURA
CADERNO DE FÁBULAS: PMS/SMEC
TRANSPARÊNCIAS
RETROPROJETOR
CD
APARELHO DE SOM
CARTAZES
PAPÉIS COLORIDOS

      AVALIAÇÃO
Observação através de registros do desenvolvimento das habilidades, da participação e do interesse do aluno, durante a execução.

      CONTEÚDOS
Ampliar o repertório lingüístico.
Reconhecimento da tipologia textual.
Produção de texto, modificando a tipologia: história em quadrinhos, quadrinha, poema, música...
Produção analisando as seguintes regularidades: seqüência lógica, regras ortográficas, sistema de pontuação...
Narração de fatos do cotidiano, relacionadas à moral da história.
Descrição dos personagens e ambientação.
Dramatização do gênero textual.
Utilização do dicionário, como fonte de pesquisa.
Leitura como fonte de fruição estética, entretenimento e também para: revisar estudar e escrever.
  


3-PROJETO FÁBULAS

Justificativa
Como é maravilhoso trabalhar com fábulas!Mas o que está por trás de cada fábula? Que valores? Que mensagem há para a sua vida?
Através de uma atividade com fábulas, você pode despertar nos alunos o hábito da leitura e da escrita, da criação e da produção.
Objetivos
  • Favorecer o desenvolvimento criativo dos alunos, através de diferentes expressões, tais como: desenhos, músicas, produções de textos e dramatizações
  • Proporcionar um trabalho integrado com as diferentes KHouses
  • Conhecer as fábulas que são mais comentadas em cada local
  • Refletir com os alunos os valores que são transmitidos através das fábulas
Metodologia
  • Motivar os alunos para conhecer alguns autores de fábulas (Esopo, La Fontaine, Leornado da Vinci)
  • Proporcionar espaço para os alunos expressarem as suas opiniões e comentários
  • Conversar sobre o que é uma fábula
  • Disponibilizar para os alunos diversas fábulas
  • Criar fábulas através da linguagem gráfica ou escrita
Atividades
  • Incentivar os alunos para que escolham uma ou duas fábulas e leiam
  • Dividir a turma em grupo
  • Cada grupo escolhe uma fábula e dramatiza para a turma
  • Criar novas fábulas com questões do dia a dia e ilustrá-las
  • Montar um mural com as fábulas
  • Visitar os sites para conhecer outras fábulas dos autores
  • Organizar com a turma um livro com as fábulas criadas
  • Realizar um intercâmbio com os alunos de outras KHouses
Desdobramentos
Língua Portuguesa
    • Vocabulário
    • Ortografia
    • Produção de texto
Artes
    • Histórias em quadrinhos
    • Músicas
    • Desenhos
    • Dramatizações
Estudos Sociais
    • As regiões
    • Os costumes
    • A maneira de expressar-se
Produção Final
  • Confecção de um livro de fábulas on-line, realizado a partir dos trabalhos dos próprios alunos e disponibilizar este material na Página KHouse.
Material de Apoio



 4-PROJETO-"Recontando Fábulas"




APRESENTAÇÃO

O Projeto "Recontando Fábulas" nasceu do desejo de encantar os estudantes, levando-os a refletirem, também, sobre valores éticos e sociais.
E nada melhor do que as fábulas, histórias tão antigas (mas tão atuais!!) para nos ajudar nessa missão tão relevante para a formação de nossos pequenos cidadãos. Afinal, “é devagar que se vai longe”. E, certamente, os frutos serão fecundos!
Mas como quem conta um conto (ou melhor, uma fábula), aumenta um ponto, os (as) alunos (as) FABULARAM, associando seus conhecimentos sobre este gênero textual, suas pesquisas e vivências. O resultado? Criações belíssimas e, como não podia deixar de ser, cheias de ensinamentos.
JUSTIFICATIVA

Pensando em estimular a leitura, a escrita e a criatividade (e tantas outras linguagens!!!), convidamos os (as) alunos (as) para realizarem uma viagem ao Mundo das Fábulas.
Na bagagem, levamos muitas histórias de fabulistas consagrados, lápis, borracha, computador (resumindo:muitas coisas) e aquela animação!
A cada parada, recontamos fábulas, discutimos seus ensinamentos, fizemos arte, participamos de oficinas, assistimos a filmes, peças e até criamos novas histórias!
E na volta, a felicidade pelas descobertas realizadas e emoções vividas. É hora, portanto, de compartilhar!
Por isso, vamos tudo relembrar em uma grande Mostra (Estão todos convidados!). Mas, já pensando em não deixar e nem sentir saudades, um blog genial está a sua disposição, com muitas fábulas e animação!
OBJETIVOS GERAIS
  • Refletir sobre valores éticos para a construção de uma sociedade mais justa.
  • Contribuir com a formação de leitores ativos, capazes de produzir textos coerentes, coesos e adequados ao gênero estudado.
  • Ajudar o(a) aluno(a) a expressar-se nas diversas linguagens.

DESENVOLVIMENTO
  • Leitura fílmica (Bee movie).
  • Aula na sala de multimídia (discussão sobre as características do gênero, apresentação de fábulas e releituras).
  • Peça “Emília no país das fábulas”.
  • Leitura de fábulas para um contato mais freqüente com o gênero.
  • Reconto de fábulas trabalhadas.
  • Criação de fábulas, inclusive com dados modernos.
  • Elaboração de uma apresentação eletrônica, nas aulas de informática, com uma das fábulas criadas em sala (Paint e PowerPoint).
  • Confecção de avisos de porta, em madeira, para exposição na Mostra de Fábulas.
  • Oficina de Fábulas, socializando as turmas (mosaico, dobradura, marcador de página, cadernetas, máscaras, maquetes...). Realizada no dia 26/09/08.
  • Dramatização, pelos (as) alunos (as) de uma fábula criada.
  • Culminância do projeto, com a participação da família, através de uma Mostra( no dia 02/10/08).
  • Elaboração de um Cd com as fábulas recriadas pelos alunos.

NOSSAS FÁBULAS

Introdução
Sabendo que do mesmo modo que a frase não é uma simples sequência de palavras e que o texto também não é uma simples sucessão de frases, os alunos só teriam condições de construir textos do gênero fábula
– ou de qualquer outro gênero – após se apropriarem das características desse tipo de texto.

Partindo dessa concepção deram-se inicio a várias sequências didáticas que tinham como objetivo final coletar todas as fábulas construídas pelos alunos, transformando-as em um livro, que seria enviado para os alunos de outra professora também participante do curso.

Este artifício justifica-se pela necessidade de levar o aluno a escrever para outro destinatário, que não seja apenas a sua professora, visto que a principal função da escrita na sociedade é a de promover a comunicação entre as pessoas.
Objetivo
Por meio deste projeto espera-se que os alunos sejam capazes de:
• Reconhecer o gênero fábula em meio a outros gêneros; • Fazer antecipação de fatos com base no título ou no desfecho do texto; • Reconhecer nos textos lidos, diferentes recursos discursivos, tais como inserção de vozes, uso de conectivos argumentativos, entre outros; • Construir textos respeitando as características essenciais do gênero fábula; • Reconhecer e utilizar nos textos construídos relações de causa e efeito; • Organizar cronologicamente os fatos apresentados no texto, utilizando articuladores temporais para narrar a história; • Apropriar-se dos procedimentos de revisão textual, compreendendo-os como parte integrante do processo de produção de texto.
Conteúdo específico
• Leitura e escrita de fábulas, • Comportamentos escritores: planejar, textualizar, revisar.

Desenvolvimento
Inicie o projeto com a leitura de fábulas, como “A cigarra e a formiga” de Jean de La Fontaine. Proponha leituras coletivas e individuais e discussões que envolvam toda a turma. Chame a atenção para algumas características específicas deste gênero textual: presença de animais com características humanas, narração curta – mas com início, meio e fim –, uma mensagem ou ensinamento moral como desfecho da história.

Questione sobre as fábulas que os alunos já conhecem e sugira que pesquisem e tragam para a sala de aula textos desse gênero. Nessa etapa, explore também o sentido da moral da história nas fábulas e o uso dos ditados populares
– base das morais nas fábulas – no cotidiano. Escreva os provérbios em fichas móveis ou em um cartaz e questione em que momento e em que situação eles são usadas, o que se quer dizer com cada uma deles, etc.

Cruzando essas informações com o uso nas fábulas, os alunos poderão perceber que a mesma moral pode ser usada em mais de uma história e que esta mensagem precisava ser decifrada e compreendida pelo leitor. Deixe o cartaz com os ditados afixado em sala de aula.

Em outro momento, apresente outras versões das fábulas lidas anteriormente, confrontando as diferentes versões e propondo que a turma discuta e justifique aquela que mais lhe agrada. Lance então o desafio do projeto: a construção de um livro que reunirá fábulas produzidas pelos próprios alunos. Deixe claro quem será o leitor final do material produzido, bem como todos os cuidados que precisarão ter durante o trabalho. Chame a atenção para aspectos como elaboração de uma narrativa compreensível e emocionante, o cuidado com ortografia e pontuação para que as idéias possam ser comunicadas
– além de letra legível, limpeza e organização gráfica.

Durante duas semanas, inicie as aulas com a leitura de uma fábula, ora trazida por eles, ora pesquisada pela professora. Crie situações de discussão sobre os textos lidos, que podem ser realizadas em grupos ou com toda a turma.

Com os alunos já familiarizados ao gênero, proponha a primeira produção de texto coletiva. Comece levantando com os alunos vários animais que poderiam ser personagens de sua primeira fábula. Anote a lista no quadro. Para direcionar a discussão, sugira que sejam animais rivais, por exemplo
– uma forma de restringir o universo de possibilidades e tornar mais fácil a elaboração da trama.

Antes de iniciar a construção do texto, porém, leve-os a refletir sobre qual será a mensagem final. Recorra à antologia de ditados populares coletada no trabalho de pesquisa do início do projeto. Dentre as opções disponíveis, escolha com a turma um ditado, que orientará o desenvolvimento da narrativa. Feita a escolha, a turma parte para a discussão sobre os demais elementos da história, como o cenário, o conflito principal, os obstáculos e o desfecho.

A revisão do texto pode ocorrer à medida que as idéias são colocadas pelos alunos, sempre chamando atenção à necessidade de se fazer compreender pelo leitor, mantendo-se também fiel às características do gênero.

Após o desenvolvimento de algumas produções coletivas, solicite a construção individual de uma fábula. Nesse momento, deixe a turma produzir sem muitas intervenções, circule pela sala e perceba em que pontos estão os maiores desafios. É comum que as crianças tenham dificuldade em relacionar a narrativa à mensagem final, o que deve ser trabalhado ao longo das produções.

Leia os textos e faça observações individuais sobre as dificuldades específicas de cada um. Para tratar de questões comuns à turma como um todo, proponha uma discussão coletiva.
Sugira uma segunda produção individual, em que os alunos possam optar por escrever uma nova fábula ou reescrever sua primeira produção. Parta então para a revisão textual coletiva de um dos textos, ressaltando que esse procedimento faz parte da rotina de todo escritor.
Acompanhe individualmente os alunos e traga para uma discussão coletiva questões relevantes para o grupo como um todo, sem necessariamente explicitar o autor do texto.
Nas duas situações, é essencial preservar a idéia e a forma narrativa do aluno, as sugestões e alterações devem visar apenas a melhor comunicação e a adequação do texto às características do gênero.

Mesmo reconhecendo a importância de revisar o texto escrito, é comum que alguns alunos apresentem resistência à proposta, principalmente se a revisão do mesmo texto é solicitada mais de uma vez. Considere que os alunos precisam de um distanciamento em relação à sua produção, o que requer alguns dias de pausa entre produção e revisão.

Com um conjunto de fábulas produzidas, construa coletivamente o livro que será entregue aos leitores determinados por você e pelo grupo. Garanta um momento para eventuais trocas entre leitores e autores-mirins.

Produto final
O produto final é a criação de um livro coletivo de fábulas.

Avaliação
Análise das produções dos alunos, verificando a aprendizagem das características textuais da fábula e desenvolvimento da revisão sobre aspectos discursivos e textuais que ele realiza
FONTE: REVISTA ESCOLA



                            FÁBULAS

A Águia e a Gralha

Uma Águia, saindo do seu ninho no alto de um penhasco, capturou uma ovelha e a levou presa às suas fortes garras. Uma Gralha, que testemunhara a tudo, tomada de inveja, decidiu que poderia fazer a mesma coisa.
Ela então voou para alto e tomou impulso. Então, com grande velocidade, atirou-se sobre uma Ovelha com a intenção de também carregá-la presa às suas garras.
Ocorre que estas acabaram por ficar embaraçadas no espesso manto de lã do animal, e isso a impediu inclusive de soltar-se, embora o tentasse com todas as suas forças.
O Pastor das ovelhas, vendo o que estava acontecendo, capturou-a. Feito isso, cortou suas penas, de modo que não pudesse mais voar. À noite a levou para casa e entregou como brinquedo para seus filhos.
"Que pássaro engraçado é esse?", perguntou um deles.
"Ele é uma Gralha meus filhos. Mas se você lhe perguntar, ele dirá que é uma Águia." 
Autor: Esopo
Moral da História: 
Não devemos permitir que a ambição nos conduza para além dos nossos limites.




A Formiga e a Pomba


 Uma Formiga foi à margem do rio para beber água, e sendo arrastada pela forte correnteza, estava prestes a se afogar.
Uma Pomba, que estava numa árvore sobre a água observando a tudo, arranca uma folha e a deixa cair na correnteza perto da mesma. Subindo na folha a Formiga flutua em segurança até a margem.
Eis que pouco tempo depois, um caçador de pássaros, oculto pelas folhas da árvore, se prepara para capturar a Pomba, colocando visgo no galho onde ela repousa, sem que a mesma perceba o perigo.
A Formiga, percebendo sua intenção, dá-lhe uma ferroada no pé. Do susto, ele deixa cair sua armadilha de visgo, e isso dá chance para que a Pomba desperte e voe para longe, a salvo.
Autor: Esopo

Moral da História:
Nenhum ato de boa vontade ou gentileza é coisa em vão.








As Formigas e o Gafanhoto


Num brilhante dia de outono, uma família de formigas se apressava para aproveitar o calor do sol, colocando para secar, todos os grãos que haviam coletado durante o verão. Então um Gafanhoto faminto se aproximou delas, com um violino debaixo do braço, e humildemente veio pedir um pouco de comida. xxxxxxxxAs formigas perguntaram surpresas: "Como? Então você não estocou nada para passar o inverno? O que afinal de contas você esteve fazendo durante o último verão?" xxxxE respondeu o Gafanhoto: "Não tive tempo para coletar e guardar nenhuma comida, eu estava tão ocupado fazendo e tocando minhas músicas, que sequer percebi que o verão chegava ao fim." xxxxAs Formigas encolheram seus ombros indiferentes, e disseram: "Fazendo música, todo tempo você esteve? Muito bem, agora é chegada a hora de você dançar!"
E dando às costas para o Gafanhoto continuaram a realizar o seu trabalho.
Autor: Esopo
Moral da História:

Há sempre um tempo para o trabalho, e um tempo para a diversão.








A Galinha e os Ovos de Ouro


Um camponês e sua esposa possuíam uma galinha, que todo dia sem falta, botava um ovo de ouro.
Supondo que dentro dela deveria haver uma grande quantidade de ouro, eles então a sacrificam, para enfim pegar tudo de uma só vez.
Então, para surpresa dos dois, viram que a ave, em nada era diferente das outras galinhas.
Assim, o casal de tolos, desejando enriquecer de uma só vez, acabam por perder o ganho diário que já tinham assegurado.

Autor: Esopo

Moral da História:
Quem tudo quer, tudo perde.







A Raposa e as Uvas
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao passar diante de um pomar, penduradas nas grades de uma viçosa videira, alguns cachos de Uvas negras e maduras. xxxx
Ela então usou de todos os seus dotes e artifícios para pegá-las, mas como estavam fora do seu alcance, acabou se cansando em vão, e nada conseguiu.
xxxx
Por fim deu meia volta e foi embora, e consolando a si mesma, meio desapontada disse:
xxxx
Olhando com mais atenção, percebo agora que as Uvas estão todas estragadas, e não maduras como eu imaginei a princípio.
Autor: Esopo

Moral da História:
Ao não reconhecer e aceitar as próprias limitações, o vaidoso abre assim o caminho para sua infelicidade.





O Cachorro e Sua Sombra

Um cachorro, que carregava na boca um pedaço de carne, ao cruzar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. xxxx
Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o animal refletido na água, para tomar a porção de carne que julga ser maior que a sua.
xxxx
Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe.
Autor: Esopo

Moral da História:
É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.







As Árvores e o Machado


Um homem foi à floresta e pediu às árvores, para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo. O conselho das árvores então concorda com o seu pedido, e lhe ofertam uma jovem árvore para este fim.
E logo que o homem coloca o novo cabo no machado, começa furiosamente a usá-lo, e em pouco tempo, já havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquele bosque.
Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho:
O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé, ainda por muitos anos.
Autor: Esopo

Moral da História:
Quem menospreza seu semelhante, não deve se surpreender se um dia, outros fizerem o mesmo consigo. 







A Mula

Uma mula, sempre folgada, pelo fato de não trabalhar e ainda assim receber uma generosa quantidade de milho como ração, vivia orgulhosa dentro do curral. Era pura vaidade, e comportava-se como se fosse o mais importante animal do grupo. E confiante, falava consigo mesma: xxxx
Meu pai certamente foi um grande e Belo Raça Pura. Sinto-me orgulhosa por ter herdado toda sua graciosidade, resistência, espírito e beleza.
Pouco tempo depois, ao ser levada à uma longa jornada, como simples animal de carga, cansada de tanto caminhar, exclama desconsolada:
xxxx
Talvez tenha cometido um erro de avaliação. Meu pai, pode Ter sido apenas um simples Burro de carga.
xxxx
Autor: Esopo

Moral da História:
Ao desejar ser aquilo que não somos, estamos plantando dentro de nós a semente da frustração.







A Lebre e a Tartaruga

Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga. A Tartaruga sorriu e disse: "Pensa você ser rápida como o vento; Mas Eu a venceria numa corrida." xxxx
A Lebre claro, considerou sua afirmação algo impossível, e aceitou o desafio. Convidaram então a Raposa, para servir de juiz, escolher o trajeto e o ponto de chegada.
xxxx
E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntos. A Tartaruga, com seu passo lento, mas firme, determinada, em momento algum, parou de caminhar.
xxxx
Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, embora corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranqüila num canto.
xxxx
Autor: Esopo
Moral da História:
Ao trabalhador que realiza seu trabalho com zelo e persistência, sempre o êxito o espera.








As Lebres e as Rãs

As lebres, animais tímidos por natureza, sentiam-se oprimidas com tanto acanhamento. Como viviam, na maior parte do tempo, com medo de tudo e de todos, frustradas e cansadas, resolveram dar um fim às suas angústias. xxxEntão, de comum acordo, decidiram por fim às suas vidas. Concluíram que assim resolveriam todos os seus problemas. Combinaram então que se jogariam do alto de um penhasco, para as escuras e profundas águas de um lago. xxxAssim, quando correm para o abismo, várias Rãs que descansavam ocultas pela grama à beira do mesmo, tomadas de pavor ante o ruído de suas pisadas, desesperadas, pulam na água, em busca de proteção. xxxAo ver o pavor que sentiam as Rãs em fuga, uma das Lebres diz às companheiras:
xxx
Não mais devemos fazer isso que combinamos minhas amigas! Sabemos agora, que existem criaturas mais medrosas que nós.
xxx
Autor: Esopo

xxx
Moral da História: Julgar que nossos problemas são os mais importantes do mundo, não passa de ilusão







O Asno e o seu Condutor

xxxx
xxxxUm Asno, conduzido por seu dono, descia por uma estreita trilha na encosta de uma montanha, quando de repente, cismou que deveria escolher seu próprio caminho. xxxxEle acabara de ver seu estábulo no sopé da montanha, e para ele, a descida mais rápida e sensata, seria pela encosta do precipício. Decidido, se joga no abismo, quando seu dono o segura com toda sua força pela cauda, tentando puxá-lo de volta. Mas o teimoso animal, faz birra e puxa com mais força ainda. xxxx"Muito bem," disse-lhe o condutor, "siga seu próprio caminho animal cabeça dura, e veja por si mesmo aonde este irá te conduzir.”xxxxxxxxDito isso, soltou sua cauda, e o tolo Asno se precipitou montanha abaixo.
Autor: Esopo
Moral da História:
Aqueles que não dão ouvidos aos gentis conselhos dos mais sábios, logo se encontrarão na estrada do infortúnio.







A Raposa e o Macaco


Numa grande reunião, entre todos os animais, que fora organizada para eleger um novo líder, foi solicitado que o Macaco fizesse sua apresentação. Ele se saiu tão bem com suas cambalhotas, caretas e guinchos, que os animais ali presentes ficaram contagiados. E entusiasmados, daquele dia em diante, resolveram o eleger como seu novo rei. xxxxA Raposa, que não votara no Macaco, estava aborrecida com os demais animais, por terem eleito um líder, a seu ver, tão desqualificado. xxxxUm dia, caminhando pela floresta, ela encontrou uma armadilha com um pedaço de carne. Correu até o Rei Macaco e lhe disse que encontrara um rico tesouro, que nele não tocara, porque por direito pertencia a sua majestade o Macaco.”xxxxxxxxO ganancioso Macaco, todo vaidoso e de olho na prenda, seguiu a Raposa até a armadilha. E tão logo viu o pedaço de carne preso a ela, estendeu o braço para pegá-lo, e acabou ficando preso. A Raposa, ao lado, deu uma gargalhada. xxxxxxxx"Você pretende ser um Rei," ela disse, "mas é incapaz de cuidar de si mesmo!" xxxxLogo, passado aquele evento, uma nova eleição foi realizada entre os animais. xxxx
xxxx
Autor: Esopo
Moral da História:
"O verdadeiro líder é aquele capaz de provar para si mesmo suas qualidades."





O Cachorro, o Galo e a Raposa

Um Cachorro e um Galo que viajavam juntos, resolveram se abrigar da noite, em uma árvore. O Galo se acomodou num galho no alto, enquanto o cão deitou-se num oco, na base do tronco da mesma. Quando amanheceu, o Galo, como de costume, cantou ao despertar. xxxx
Uma Raposa, que procurava comida ali perto, ao escutar o canto, se aproximou da árvore, e foi logo dizendo o quanto lhe agradaria conhecer de perto, o dono de tão extraordinária voz.
xxxx
"Se você me permitir", ela disse, "Ficarei muito grato de passar o dia em sua companhia, apreciando sua voz."
xxxx
O Galo então disse: "Senhor, por favor, dê a volta na árvore, e peça para meu porteiro lhe abrir a porta, pois eu o receberei de bom grado."
xxxx
Quando a Raposa se aproximou da árvore, o Cachorro a atacou afugentando-a para longe.
Autor: Esopo

Moral da História:
Quem age de má fé, cedo ou tarde acaba por cair na própria armadilha




      ATIVIDADES


               




                                   


























 
 
 



                                  
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